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Aníbal Bonavides fala sobre Rui
Leia um trecho da carta que Bonavides escreveu ao jornalista Blanchard Girão, dando seu depoimento sobre Rui Facó
Lembro-me dele [Rui Facó] , ainda nos idos de 1935, trabalhando na redação de Unitário, ao lado de Luiz Brígido, Rodolfo Ribas e Marcos Botelho. Naqueles dias tempestuosos da Aliança Nacional Libertadora, eu era jovem estudante do Liceu, mas já privava da intimidade de uma roda de acadêmicos de Direito na Praça do Ferreira, em que as figuras revolucionárias de Rui Facó, Américo Barreira, José Alaor e outros traçavam planos das cruentas batalhas que então sustentávamos contra os bandidos integralistas, nas ruas desta Cidade.

Rui pontificava, pelo seu humanismo, valor, bravura, modéstia.

Foi ali no antigo prédio da Faculdade de Direito (hoje Assembléia Legislativa Estadual), nos batentes da Coluna da Hora e nos altos da "Rotisserie" (sede da União Democrática Estudantil) que Rui Facó iniciou-se em sua gloriosa vida de revolucionário, de intelectual que decidiu a existência inteira a serviço das causas populares.


FONTE: RUI FACÓ — UMA BIOGRAFIA